Na Torah, tudo o que conhecemos é que é um dia de “fazer tocar as trombetas” (shofarot). No livro de Salmos, encontramos mais referências (Salmo 81.3) “Tocai a trombeta na lua nova, na lua cheia, no dia da nossa festa” .
Nesse Salmo encontramos o tocar da trombeta (Shofar) na lua nova, que é a primeira do mês, é também chamada “o dia de nossa festa”. O Salmo 81 traz à luz um outro aspecto tradicional dessa festa. De acordo com a tradição desse dia, Rosh Hashanah, que é o primeiro dia do sétimo mês, é também um dia que coroamos D-us como Rei de nossas vidas e da vida da nação.
Nesse Salmo encontramos o tocar da trombeta (Shofar) na lua nova, que é a primeira do mês, é também chamada “o dia de nossa festa”. O Salmo 81 traz à luz um outro aspecto tradicional dessa festa. De acordo com a tradição desse dia, Rosh Hashanah, que é o primeiro dia do sétimo mês, é também um dia que coroamos D-us como Rei de nossas vidas e da vida da nação.
Rosh HaShanah, significa literalmente: “cabeça do ano”, esta Festa marca o início do ano judaico e é celebrado no primeiro dia do mês de Tishrei. Na verdade, os rabinos dizem que Rosh HaShana é o aniversário da criação, como também do ser humano.
O mês de Tishrei é o sétimo no calendário judaico, parece confuso que o primeiro dia do ano caia neste mês.
Todos sabem que no calendário bíblico, o ano novo começa com o 1° mês, que é o de Nissan (geralmente em Março/Abril), com a festa da Páscoa. Mas após o exílio na Babilônia, a contagem dos meses sofre alteração cronológica e nominal, assim, depois da alteração, o primeiro mês do ano, veio a ser o sétimo (Tishrei).
Esta Festa, que também é conhecida como o dia da Trombeta (Yom Teruah), é celebrada, com grande convocação e toque do shofar (Lv 23:24-25). Assim, celebrar o “ano novo” em Yom Teruah é um lembrete do aniversário da Criação!
Rosh Há Shaná é a única festa celebrada, onde não há a explicação clara, nas Escrituras, sobre sua origem ou memorial. Todas as festas no calendário judaico estão associadas a eventos ou à preservação da memória dos feitos de Adonai para com o nosso povo, tal como Pesach (Libertação do Egito), Shavuôt (dádiva da Lei no Sinai) e Sucôt (lembrança da peregrinação no deserto). Mas Yom Teruah (Rosh HaShanah) não é conectada a nenhum feito ou evento histórico na Torah.
Muitos rabinos crêem que Yom Teruah é uma festa que anuncia o retorno do Messias, sendo o toque do Shofar um aviso para que Israel e as nações se preparem para recebê-lO.
Yom Kipur (Dia da expiação) é observado 10 dias após Rosh HaShanah. Logo, Rosh HaShanah marca o início do juízo de D-us sobre a criação, e o dia de Yom Kipur, é o dia do Seu veredicto. Assim, os 10 dias entre Rosh Há Shaná e Yom Kipur são conhecidos como “Os 10 dias temíveis” ou “Iamim Noraim” e é um período de muita oração, súplica e arrependimento entre o povo judeu, com o toque do Shofar a cada serviço.
Celebramos Rosh HaShanah com um jantar, acompanhado de algumas orações específicas para este dia. Comemos neste dia maçãs com mel como um símbolo do desejo de um ano novo doce e agradável a todos. A romã também simboliza, o desejo de que mais e mais judeus retornem a Eretz Israel (Terra de Israel).
A chalah (pão de shabat) que é usada no jantar de Rosh HaShanah não é comprida, mas sim redonda, simbolizando o ciclo da vida que se renova a cada ano.
Independentemente do costume e da simbologia adotados nesta Festa, nós, assim como todas as gerações que nos precederam, continuaremos invocando, também neste Rosh Hashanah, a Bênção Divina sobre o povo de Israel.
Shanah Tovah u’Metukah!
(Um ano bom e doce)